quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A dor e a vida escritas num pedaço de virtualidade

“Por que escrevo?”. Foi com essa reflexão que comecei a pensar em qual seria meu primeiro post no novo blog, após quatro anos sem escrever na internet. E ao contrário do que eu pensava, a resposta veio em seguida: “Escrevo porque dói”. Escrevo porque anseio por respostas para algumas perguntas, e preciso ordenar os pensamentos a fim de encontrá-las. E às vezes – muitas vezes, aliás! –, escrevo mais para mim do que para você, mas sei que posso compartilhar essas palavras; que talvez sejam úteis a alguém mais. É bom ter uma dor. Ela nos faz mover em direção à cura, mesmo que isso nos tome a vida inteira. E se não nos movermos, quem o fará por nós? Se alguém o fizer, será que encontrará a devida resposta? Ora, acomodar-se numa situação é não viver por completo; é contentar-se com a resposta que nos é dada, mas nunca conquistada. Só eu sei o quanto dói a minha ferida, portanto só eu posso trilhar o meu caminho, por mais espinhos e pedras que ele possa ter.
E no caminhar, espero poder concretizar algumas das minhas ideias, e apresentá-las aqui sob a forma de textos curtos. Obrigado, caríssimo(a) leitor(a), por ocupar seu tempo lendo as minhas palavras. Espero que seja uma experiência rica e prazerosa de troca de ideias e, quem sabe, boas amizades. Afinal, não sabemos o que o futuro nos reserva. Vamos escrevê-lo?